Depois de longos 250 capítulos, chegou ao fim a novela das 22hs, 21hs, 23hs, 21h15, 22h15 (sabe-se lá a denominação de horário) da Rede Record. Chamas da vida, escrita por Cristianne Fridman, abocanhou um bom número de telespectadores Brasil à fora. No entanto, seu sucesso ocorreu principalmente pelas polêmicas abordadas. Transexualidade e pedofilia trouxeram a tona jargões sociais pouco explorados em novelas. Ponto Positivo para a trama.
Porém, o grande problema da Record (e sempre será) é que quando eles vêm que uma determinada temática está dando alta audiência, se encarregam logo de escândalizar em cima do assunto abordado, tornando-o altamente cansativo.
Chamas da vida, foi mais uma trama recordiana marcada por tiros, explosões, perseguições e seqüestros. Eles erram a mão na quantidade e apelação de tais cenas. Uma pena, pois Chamas da Vida iniciou como uma novela íncrivelmente boa e terminou como apenas mais uma das tantas produções da Record. Não quero dizer que a novela foi ruim, não, teve seus pontos positivos também. O que quero dizer, é que a Rede Record acaba por estragar suas tramas com tanta repetitividade nas cenas de violência. Concordo que é preciso mostrar o Brasil como ele é, mas quando tal motivo vira espetacularização, é sinal de que já saiu do ponto faz tempo.
Enfim, gostaria de parabenizar a autora Cristianne Fridman, já que seu texto (mesmo com o esticamento da novela) nunca perdeu a qualidade e também a artistas como Lucinha Lins, André di Mauro e Bruno Ferrari que se destacaram pela excelencia de suas devidas atuações.
Gostaria, mais uma vez, salientar que a novela Chamas da Vida não foi ruim, apenas foi estragada pela apelação da violência. No geral, foi uma trama agradável, com um excelente texto, boas atuações e perfeita direção. Por isso eu digo: a novela foi muito mais chamas, do que vida!
E você? Qual sua opinião sobre Chamas da Vida? Opine!!!
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